sexta-feira, 11 de junho de 2010

Insídia Divina

Bordejando o rebentar das ondas,

um casal perdido na praia.

Em seus braços, a decepção mortal,

uma estátua de Deusa.

O belo sexo,

marmóreo,

oração da perfeição,

semblante da serenidade.

No seu olhar,

recôndita saudade dos fugidios amantes.

Em busca de uma teogonia,

atormentado,

clama aos céus,

clama ao sol:

detêm-te!

Mas, só a beleza é infinita.

Nenhum comentário: