Bordejando o rebentar das ondas,
um casal perdido na praia.
Em seus braços, a decepção mortal,
uma estátua de Deusa.
O belo sexo,
marmóreo,
oração da perfeição,
semblante da serenidade.
No seu olhar,
recôndita saudade dos fugidios amantes.
Em busca de uma teogonia,
atormentado,
clama aos céus,
clama ao sol:
detêm-te!
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