terça-feira, 5 de maio de 2009

O Medo de Arriscar

No último sábado vivi, entre pessoas queridas, momentos especiais. Raros momentos onde podemos dançar, falar bobagens despretenciosas, não se preocupar com as enfadonhas obrigações da vida. Durante a noite que transcorria entusiasmada, um olhar feminino se entrepôs entre mim e a festa. Contemplei-o naquela penumbra. Desejei fazer um comentário, mas tive medo. No primeiro enlace, ela pareceu responder ao meu olhar admirado, delicadamente. Mas, ante à possibilidade de sofrer algum maltrato verbal, retrocedi em minhas esperanças. Onde antes havia magia, habitou a melancolia.

Nessa última noite que passou, aquele olhar feminino visitou meus sonhos. Por isso, essa necessidade de relatar. Sua saia violeta transformara-se em flor. Um vale extramamente colorido se configurava ao redor. Doces formas, beijava.

Mas, ao acordar, com holofotes a atingir meu olhar, percebi que o sonho é uma formosa mentira. Essência perdida. Não captaria mais o que se deixou de viver. Deixei-me cair num deserto vivo. Eclipsei-me na aurora da vida.

4 comentários:

Flavio Campos disse...

Quem não arrisca, não petisca...
Quem não chora, não mama...

Suaninha disse...

"Sonhos são como Deuses, quando não se acreditam neles, deixam de existir!"

Não deixe mais de viver momentos infinitos por causa de medos, dodo... Vc é uma pessoa especial, sabe disso... Se o seu amor quiser tocar uma pessoa e essa pessoa não quiser tocar o seu amor é porque essa pessoa não é tão evoluida, saca?

Teu sorrisão é tudooo...

Visualizador disse...

hahahahhahhah

Flávio é tão meigo.
hahahahhahahha

mas é a real..

Thay Dantas disse...

há de ser os sonhos uma réplica da vida ou a vida uma torta réplica dos sonhos?!