O homem diante do mundo,
criatura em silêncio.
Refém do despotismo das coisas,
filho da retórica moderna.
É poeta, pranto pronto, essência.
Lágrima em desvelo que escorre por face árida.
Plúmbeo olhar ante a desértica fome do consumo.
Este tropel espírito é o herói da pós-modernidade.
Da distante colina, observa o presente em sua conspecta falácia.
Como Cipião Emiliano, chora a dor do futuro,
conspurcando as tradições em seu inevitável caminho para a morte!
Urra, homem! Constrói tua nação no labirinto do teu ser!
*escrevi esse curto pensamento após o término do trabalho sobre Epopéia ministrado pelo professor Saulo Neiva.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
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Um comentário:
"Plúmbeo" "tropel" "conspecta"
"conspurcando"
Tu és mais fulero do que eu. Escreve difícil pra dizer que é culto, ou seria cult... kkkkkkk.
Bem,
"chumbo" "confuso" "presente"
"maculando"
Não seriam nunca
"Plúmbeo" "tropel" "conspecta"
"conspurcando"
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