terça-feira, 28 de outubro de 2008

A Paixão de Cristo Segundo São Mateus (Matthäuspassion)




Prezados visitantes desse blog, vou terminar o dia de postagens com uma sugestão. Trata-se de uma obra grandiosa, daquele que talvez seja o maior artista da música de todos os tempos, o inigualável e incomparável, Johann Sebastian Bach. De antemão, informo que não entendo nada de partituras nem tampouco sou capaz de comparar, tecnicamente, Cecilia Bartoli com Emma Kirby. Mas, é impossível ficar impávido perante a grandiosidade dessa obra que, completa, tem três horas de imponência. Deixar-vos-ei os links das duas versões, onde inclusive, nesse blog maravilhoso, vocês lerão comentários realmente abalisados a respeitos dos artistas e das obras, muito mais técnicos que minhas ufanias.

Gostaria de postar a Paixão Segundo Mateus regida por Karajan, eu tenho no meu computador, mas não tô achando o link. É a mais arrebatadora, com a Filarmônica de Berlin rasgando as portas do paraíso. Mas, não tô achando. Fazer o que? Vou deixar vocês na mão?! Claro que não, meus ilustres visitantes! Vou passar primeiro o link da Paixão regida pelo belga Phillipe Herreweghe, linda demais e é a que mais se aproxima daquilo que Bach fez, porque tem menos músicos, 1/3 do que Karajan usa! Na verdade, tem apenas aquilo que Bach pensava mesmo. Essa versão é muito linda, mas repito, é mais simples, não rasga as portas do céu! Mas, é linda! Quem sou eu prá falar mal de tão nobres músicos... de quebra ainda vem uma oferenda musical. Baixem!

http://pqpbach.opensadorselvagem.org/j-s-bach-1685-1750-a-paixao-segundo-sao-mateus-e-a-oferenda-musical-harmonia-mundi-50-years-of-music-exploration-cd-7-8-e-9-de-29/

A sefunda versão é grandiosa como a de Karajan, regida por John Elliot Gardner. O primeiro coro, na abertura da Paixão é de fazer qualquer um se abismar e se emocionar com o sofrimento de Jesus. Rilke que não meixe mentir: "Durante o coro de abertura da Paixão Segundo São Mateus formaram-se à minha frente verdadeiras montanhas de dor." Nada mais!


http://pqpbach.opensadorselvagem.org/johann-sebastian-bach-1685-1750-a-paixao-segundo-sao-mateus-bwv-244/


Sinto-me com a consciência tranquila de que estou guiando-os para um belo caminho, meus amigos. Baixem as duas versões! É um prazer ouvir uma versão majestosa e a outra mais simples, mais próxima dos recursos do século XVII e XVIII. In Bach we trust!!

Fernando Pessoa II

Ah, Quanta melancolia!

Ah, quanta melancolia!
Quanta, quanta solidão!
Aquela alma, que vazia,
Que sinto inútil e fria
Dentro do meu coração!
Que angústia desesperada!
Que mágoa que sabe a fim!
Se a nau foi abandonada,
E o cego caiu na estrada -
Deixai-os, que é tudo assim.

Sem sossego, sem sossego,
Nenhum momento de meu

Onde for que a alma emprego -
Na estrada morreu o cego
A nau desapareceu.

Aleksandr Pushkin








Aleksandr Sergueievitch Pushkin é até os dias de hoje considerado o maior poeta russo e ainda bastante reverenciado em seu país. Nascido em 1799, faleceu jovem em 1837, para defender a honra de sua esposa Natália Goncharova, cortejada pelo seu assissino, cujo nome nem merece ser mencionado, mas se o quiserem achar, procurem. Natalia Goncharova era considerada a mais bela mulher da Rússia (Meu Deus!) e se rendeu à excentricidade do jovem poeta. Quando digo excêntrico, não me refiro apenas ao comportamento turbulento que a maioria dos poetas tinham, ainda mais no Séc. XIX, mas sua diferença advinha do fato de seu avô paterno ser etíope, o General Gannibal que era homem de confiança do altaneiro Piotr I, o Grande. Desde cedo o poeta Pushkin gozou de grande prestígio nos salões e fez uma carreira de sucesso. Bem, isso vocês poderão achar em qualquer biografia pelo wikipedia, mas o que eu gostaria de comentar no meu blog (aquí me sinto livre pra pensar sem as arrédeas universitárias) é o legado deixado por ele para os escritores que vieram a fazer da Literatura Russa, talvez a mais rica de todas no Século XIX. Pushkin abriu o caminho para que o povo passasse a ouvir a literatura em sua lingua nacional, até então a pensava-se e emocionava-se em francês. Além disso, com suas obras, Pushkin mergulhou na identidade nacional de maneira decisiva onde suas obras vão abordar desde a realidade dos salões da nobreza até a imaginários dos mujiques. Se Pushkin não tivesse escrito uma obra impactante como "A Filha do Capitão" (капитанская дочь) talvez Lióv Tolstoi não sentisse a necessidade de escrever um romance histórico. Estou conjecturando, eu sei, mas vou pedir auxílio a um amigo que pode respaldar um pouco mais minha conjectura: Dostoievski, no discurso em homenagem a Pushkin em 1880, seis meses antes de sua morte e enquanto escrevia a última parte de Os Irmãos Karamazov, disse: "Se Pushkin não tivesse existido, os talentos que vieram depois não teriam podido manifestar-se".



Leiam Pushkin meus amigos! Peçam nas universidades seus livros. Fico muito triste de na Universidade Federal de Pernambuco não ter um exemplar de sua maior obra, o Yevgueni Onieguín. Ah, mas na biblioteca do CAC só tinha dois livros de Fernando Pessoa, é sonhar demais querer achar Pushkin. Mas, esse blog é um espaço para sonhar, vou postar duas poesias de Pushkin aqui, no original e traduzido pro português graças ao esforço de José Casado.












Элегия Elegia




Безумных лет угасшее веселье Dos anos loucos a alegria extinta


Мне тяжело, как смутное похмелье. Ressaca vaga, faz que eu mal me sinta.


Но, как било - печаль минувших дней Mas, como o vinho, é o remorso meu


В моей душе чем старе, тем сильней. Que mais forte ficou, se envelheceu.


Мой путь уныл. Сулит мне труд и горе É triste minha estrada. E me anuncia


Грядушево вольнуемое море. O mar ruim do porvir dor e agonia.






Но не хочу, о други, нмирать; Mas não desejo, amigos meus, morrer;


Я жить хочу, чтоб мыслить и страдать; Quero ser para pensar e sofrer.


И велаю, мне будут наслажденья E sei que há gozos para mim guardados


Меж горестей, забот и и треволнеья: Entre aflições, desgostos e cuidados:


Порой опять гармоней упьюсь, Inda a concórdia poderei cantar,


Над вымыслом обольюсь, Sobre prantos fingidos triunfar,


И может бить - на мой зкат печальный E talvez com sorrir de despedida


Блеснет любовь улибкою прощальной. Brilhe o amor no sol-pôr de minha vida.














Друзьям Aos Meus Amigos




Богаии вам еще даны Os deuses ainda vos dão


Златые дни, златые ночи, Dias e noites de alegria,


И томных дев устремлены E amáveis moças vos estão


На вас внимательные очи. A examinar com simpatia.


Играйте, пойте, о друзья! Folgai, cantai, ficai a fruir


Утратьте вечер скоротечный; A noite, amigos, passageira,


И вашей радости беспечной E a vosso prazer sem canseira


Сквозь слезы улыбнуся я. Hei de, entre lágrimas, sorrir.
















Nick Cave



Vou falar um pouco sobre essa figura mítica da música contemporânea. Não vou traçar uma biografia ou fazer comentários clichês. Nossa! Com tantas restrições já não vou falar mais nada. Na verdade, gostaria de falar de uma virada na carreira desse cidadão australiano. Assim o percebo, essa virada se dá em meados da década de 90 com o disco Henry´s Dreams, onde ele vai amortecer seus impulsos góticos e abrirá uma janela ilumiada para novas temáticas, como a presença de Deus, consoladora, e para o cotiadiano dos relacionamentos amarosos, quase sempre trágicos. Nick Cave é o autor da maioria das músicas que canta, vez ou otra em parceria. A maioria das melodias também surge de sua cabeça. Ele também é ator e produtor de cinema, contista... É uma dessas pessoas que não conseguem ficar sem trabalhar e sua arte é para mim, muito valorosa, pela profundidade de suas verdades, sua entrega ao sentimento e a dor. Para ilustrar o que digo, vou deixar para voces uma das minhas músicas favoritas, com a letra e o videoclipe, espero que gostem. Não vou traduzir pq perde a graça.



Far From Me

For you dear, I was born
For you I was raised up
For you I've lived and for you I will die
For you I am dying now
You were my mad little lover
In a world where everybody fucks everybody else over

You who are so far from me
Far from me
So far from me
Way across some cold neurotic sea
Far from me

I would talk to you of all matter of things
With a smile you would reply
Then the sun would leave your pretty face
And you'd retreat from the front of your eyes
I keep hearing that you're doing best
I hope your heart beats happy in your infant breast

You are so far from me
Far from me
Far from me

There is no knowledge but i know it
There's nothing to learn from that vacant voice
That sails to me across the line
From the ridiculous to the sublime
It's good to hear you're doing so well
But really can't you find somebody else that you can ring and tell
Did you everCare for me?
Were you ever There for me?
So far from me

You told me you'd stick by me
Through the thick and through the thin
Those were your very words
My fair-weather friend
You were my brave-hearted lover
At the first taste of trouble went running back to mother
So far from me
Far from me
Suspended in your bleak and fishless sea
Far from me
Far from me
-----------------------------------
words and music by Nick Cave


vídeo no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=JHsXMkv9jjo

Fernando Pessoa I

Passava eu na estrada pensando impreciso

Passava eu na estrada pensando impreciso,
Triste à minha moda.
Cruzou um garoto, olhou-me, e um sorriso
Agradou-lhe a cara toda.

Bem sei, bem sei, sorrirá assim
A um outro qualquer.
Mas então sorriu assim para mim...
Que mais posso eu querer?

Não sou nesta vida nem eu nem ninguém,
Vou sem ser nem prazo...
Que ao menos na estrada me sorria alguém
Ainda que por acaso.

O Milagre Secreto de Dostoievski - Esboço



“Não chegar ao fim é o que faz a tua grandeza.”
Goethe

Ao terminar de ler a ficção de Jorge Luís Borges, O Milagre Secreto, não pude deixar de comparar a situação vivida pelo personagem tcheco Jaromir Hladik e o escritor russo, Fiódor Dostoievski. Onde ambos vivenciam a divina experiência de prolongar a vida, entabulando uma cruzada contra a morte, distendendo o tempo, agostinianamente, em seus últimos segundos. Na obra de Borges é uma ficção. Mas, na vida de Dostoievski, o fato foi real e a idéia de momento fatal, onde a morte tem cronometrada sua chegada, perdurará, inclusive, em várias de suas obras.
O personagem Jaromir Hladik é um escritor perseguido pelos nazistas na cidade de Praga que após ser capturado pela Gestapo, passa, aflito, seus últimos dias de vida na cela, a conjecturar um milagre que viesse a salvá-lo da morte e onde pudesse realizar seu drama em verso Os Inimigos. Deixarei que Borges o faça pedir: “Um ano inteiro solicitara a Deus para terminar seu trabalho: um ano lhe outorgava sua onipotência. Deus laborava para ele um milagre secreto: matá-lo-ia o chumbo alemão, na hora determinada, mas em sua mente um ano transcorria entre a ordem e a execução da ordem.”
O tempo parara para Hladik. Tendo à sua disposição apenas a memória, passou a talhar, entre a ordem do interlocutor militar, a gota de chuva que molhara seu rosto e o disparo do chumbo, sua obra, assim como pedira na noite anterior à execução: “Não trabalhou para a posteridade, nem ainda para Deus, de cujas preferências literárias pouco sabia. Minucioso, imóvel, secreto, urdiu no tempo seu labirinto invisível. Refez o terceiro ato duas vezes. Eliminou algum símbolo demasiado evidente: as repetidas badaladas, a música. Nenhuma circunstância o importunava. Omitiu, abreviou, amplificou; em certos casos, optou pela versão primitiva. Chegou a querer o pátio, o quartel; um dos rostos diante dele modificou sua concepção do caráter de Roemerstadt. Descobriu que as árduas cacofonias que tanto alarmaram Flaubert são meras superstições visuais: debilidades e moléstias da palavra escrita, não da palavra sonora... Pôs fim a seu drama: não lhe faltava resolver senão um único epíteto. Encontrou-o; a gota d água resvalou em sua face. Iniciou um grito enlouquecido, moveu o rosto, o quádruplo disparo o derrubou.”
No dia 22 de Dezembro de 1849, na cidade de Petersburgo, Rússia, ocorreu um fato parecido com o que Borges relatou anteriormente. O escritor Dostoievski, está prestes a ser fuzilado por alta traição ao Estado russo, por ter se envolvido com o grupo socialista do ufanista Petrachevski. Nos dias em que antecederam seu fuzilamento, na cela Alexim de Alexandr, Dostoievski está crepitante com o cada vez mais próximo momento de sua execução. Essa tortura psicológica onde o mesmo, assim como Hladik, apoquentava-se sobre o segundo final antes da bala perfurar sua nuca, veio a ser tratada no livro O Idiota, quando o Príncipe Mischkin pede a Adelaída Epantchiná que pinte o quadro de um homem que estaria a segundos de ter sua cabeça decepada por uma lâmina guilhotinante. Ainda em seus relatos sobre a vertigem causada pela “sensação de torre” da epilepsia, iremos encontrar vestígios de seu drama momentos antes da execução. Os personagens Ivan Karamazov, Smerdiakov e o Príncipe Mischkin são relatos dessa “sensação de torre”, experimentada por Dostoievski.
A epilepsia em Dostoievski teria se agravado por esse período, atingindo novos ápices no período posterior, na Sibéria. Mas, o drama da morte cronometrada certamente afetou seus “frágeis” nervos. Costumeiramente, lemos grandes críticos examinarem os nervos de Dostoievski como sendo frágeis, mas manter a lucidez de um incomparável escritor até o último mês de vida (Dostoievski morreu com 60 anos), definitivamente, não é para escritores de nervos frágeis. A experiência do fuzilamento modificou a relação que Dostoievski tinha com a fé. Quase que apostando com Deus, ou a morte, em sua última carta, endereçada ao irmão mais velho e melhor amigo, Mikhail, Dostoievski espera por um milagre: “Ah! Se eles me deixassem não morrer! Que coisa vasta seria cada minuto a mais, Meu Deus.”
No dia do fuzilamento, no pátio da fortaleza Piotr-Pavlovsk, três dos condenados se encontram amarrados ao poste. Não me atreverei a conjecturar o que se passava pela cabeça do gênio russo, embora ele próprio tenha narrado essa experiência em alguns de seus personagens, mas acredito que algo em comum ele tenha tido com Hladik. A necessidade de tempo para deixar uma grande obra que residia em seu espírito e que seria de enorme importância para a humanidade. Um soldado corre com uma carta do Tsar Nikolai I na mão, mandando suspender o fuzilamento e enviando os condenados para trabalhos forçados na Sibéria. O condenado Grigoriev enlouquecera para sempre após essa traumática experiência. Mas, o milagre ocorrera! A partir desta data, Dostoievski oscilará entre sua descrença e seu débito para com a divindade. Esse era, sem dúvida, o peso maior que haveria de carregar, o peso que fizera enlouquecer Ivan Karamazov, o personagem que mais se parece com o criador.
O tempo que a gota da chuva demora para descer do rosto de Dostoievski durará quase 32 anos e enquanto Deus o esperava, assistiu um homem desesperado em convencer-se do milagre e em difundir as turbulências dos recônditos da alma. A grandeza de Borges em resgatar a alucinação de Hladik faz-nos sensibilizar com o drama de Dostoievski, onde as duas vidas se convergem, onde o fantástico adquire o aspecto de real, na imagem de um homem que se curva perante o infinito.

* Esse texto é meu, Odomiro Fonseca, vulgo Dodô. As imagens acima são do jovem Dostoievski então com 26 anos e nas vésperas de ser preso. A outra imagem é daquela que seria a última escrita de Dostoievski, a carata endereçada ao irmão Mikhail, dias antes da condenação.

Meu Mundo Real (ode to special k)


Meu corpo sumiu
o que sobrou de mim foi uma lágrima de areia.
Sempre que sinto o fim
peço, imploro, para retornar ao início
Invoco amigos e parentes.
Eu clamo por não-ser,
mas a vontade de viver prevalece.
Dessa maneira, tento costruir alguma coisa sobre a vida.
Mas, minhas construções são feitas só de areia, fina areia
Num galpão onde as pessoas insistem em me reconstruir.
A vida já me deu várias provas de minha incapacidade.
Continuo pelos outros
Nesse cesto de caranguejos
Todos morrem e anseiam para si a morte
Mas não deixam ninguém morrer sozinho.
O que fazer para me reconstruir?
Agradeço aos que me reconstruíram.
Mas, eu...
terei forças, motivação, combustível, para investir num projeto fadado à mediocridade?
Meus olhos são a chave que abrem um grande mistério
Minhas lágrimas são de areia
e hão de me resgatar
num imenso deserto.
Um deserto de realizações:
projetos-oásis-alucinações
Eu sonho com o improvável
Viver ou Morrer
Preciso decidir viver e se for...
Recomeçar!
Objetivar algo.
Falhar outra vez!

Sarajevo



Na melancolia da solidão: Um retrato de Sarajevo.
Com suas ruas de prédios de quatro andares
Montanhas ao longe, lembranças da guerra.

Em minhas ilusões, sonho em visitar os Balcãs: Podgorica, Skopje, Beogrado, Sarajevo. Como um caminhante descendo pelas trilhas do vasto mundo.É assim que me sinto ao olhar fotografias de lugares longíquos.

O soldado que luta em terras inimigas, condicionado a destruir, olha, pela última vez a condenada beleza do outro povo. Um personagem mais fascinante é o do viajante, que admira, respeita e faz amizades. Assim devemos conservar o vizinho, em sua estranheza.

Feliz, cá estou, ao olhar as fotografias de uma cidade distante. Melancolia que encanta. Oh, barco sem destino no mar, eternamente a sonhar com terras a aportar. Segue! Segue o rumo deste vento que sopra pra nenhum lugar.

Prelúdio

Olá queridos visitantes, resolvi criar um blog, pelos mesmos motivos que os outros blogs são criados, para divulgar o que acho interessante na internet, o que eu escrevo, o que penso e outros sentimentos, ou ausência desses, para quem interesar possa. De antemão advirto o visitante que nesse espaço existe um dono, que sou eu, até que o dono da empresa me delete ou coisa parecida. Receberei opiniões de vocês, lembrando que o acesso do blog é "céu sem fronteiras" e como o nome já diz, tudo se alimenta pelo sonho e pela beleza, não me venham falar de leis, política e democracia, todo esse papo alomofadinha de estudante de Direito, me anoja. Aqui estarão opiniões descontraídas, sem seguir uma sequência lógica, num post posso falar de Fernando Pessoa e na sequência, de um jogo de futebol. É meu olhar, sobre o mundo. Existe milhões de endereços eletrônicos por aí dispostos a seres corretos, esse pede licença, ainda sim, para planar acima das convenções num céu sem fronteiras.
Dodô.